Uberaba- MG


Entulhos da construção civil em MG 



são descartados em terrenos baldios


A Pedreira de Léa, em Uberaba, foi desativada na última segunda-feira (5).


Prefeito se reuniu com secretários para traçar estratégia e evitar problemas.

Do G1 Triângulo Mineiro
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Prefeito se reuniu com secretários para discutir estratégias (Foto: Reprodução/TV Integração)Prefeito se reuniu com secretários para discutir
estratégias (Foto: Reprodução/TV Integração)
Secretários se reuniram nessa quinta-feira (8) com o prefeito de Uberaba, no Triângulo Mineiro, Anderson Adauto, para traçarem uma estratégia a fim de evitar que entulhos sejam jogados em locais impróprios. Desde segunda-feira (5), está proibido o descarte na Pedreira de Léa, que funcionou por quase 20 anos.
Anderson Adauto acredita que a baixa procura pelo novo aterro está relacionada com o preço cobrado. O descarte de uma caçamba custa R$ 75. "Talvez o poder público tenha que colocar preço, tenha que ter tabela. Houve um aumento de preço exacerbado e as pessoas estão preferindo o mato ou os terrenos baldios", disse o prefeito.
Até semana passada, as construtoras podiam descartar os resíduos sem nenhum custo na Pedreira de Léa. O desativamento do local foi determinado pelo Ministério Público porque a área atingiu o nível máximo. Consequência ou não do fechamento da área, em vários terrenos baldios da cidade, foram encontrados entulhos da construção civil.
Mas o prefeito descartou o aumento do número de fiscais que, atualmente, são 28. "Isso não é algo para o prefeito em final de mandato como eu estou. Eu procuro nessa fase final do governo ter cuidado com aquilo que eu posso fazer. Eu não posso sair aumentando fiscal agora, mesmo sabendo que é fundamental. Isso é coisa para o próximo prefeito", finalizou Anderson.
Agora, a destinação do lixo produzido pela construção civil será em uma central de tratamento de resíduos e terá custo. A nova área para descarte tem 770 mil metros quadrados. Na parte maior ficarão resíduos da construção civil e, ao chegar ao local, o material será classificado. No primeiro dia de funcionamento do novo aterro chegaram 35 caçambas ao local e, no terceiro, 49. O número cresceu, mas ainda é bem menor do que a média que chegava à Pedreira de Léa: 200 caçambas diariamente.
No primeiro dia de funcionamento do novo aterro chegaram 35 caçambas (Foto: Reprodução/TV Integração)No primeiro dia de funcionamento do novo aterro chegaram 35 caçambas (Foto: Reprodução/TV Integração)

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